Nascer no Brasil II

Inquérito nacional sobre perdas fetais, partos e nascimentos (2020 a 2021)

O estudo “Nascer no Brasil II: inquérito nacional sobre perdas fetais, partos e nascimentos”, é a segunda edição do estudo “Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento”, realizado nos anos 2011-2012.

Nesta nova edição, o estudo será ampliado, incluindo maternidades com menos de 500 partos por ano, e também o tema das perdas fetais precoces, não abordado no estudo anterior. Este novo estudo permitirá, ainda, analisar a evolução da atenção ao parto e nascimento em maternidades públicas e privadas do país.

Amostra Nascer no Brasil II

Hospitais com mais de 500 partos/ano

 SUSMistoPrivadoTotal
Hospitais135135135405
Puérperas6.7506.7506.75020.250
Perdas fetais6756756752.025

Hospitais com 100 a 499 partos/ano

 SUSMistoPrivadoTotal
Hospitais20202060
Puérperas6006006001.800
Perdas fetais606060180

Estudo principal

Nascer no Brasil II: Inquérito Nacional sobre Partos, Nascimentos e Perdas Fetais

O “Nascer no Brasil II” apresenta diversos objetivos, incluindo estimar a prevalência de agravos e fatores de risco durante a gestação, avaliar a assistência pré-natal, ao parto e às perdas fetais, e verificar a ocorrência de desfechos maternos e perinatais negativos e seus fatores associados.

O estudo levantará dados de 24.255 mulheres atendidas em 465 maternidades, públicas e privadas, localizadas nas cinco macrorregiões do país, em três etapas: uma hospitalar, durante a internação para o parto ou perda fetal precoce, e duas etapas telefônicas, a primeira realizada no período de 45 a 60 após o parto ou perda fetal, e a segunda quatro meses após o parto ou perda fetal.

O estudo “Nascer no Brasil II” é financiado pelo Ministério da Saúde e foi aprovado pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), parecer número 4.104.073 e CAAE:21633519.5.0000.5240, em 11 de março de 2020. A coleta de dados está prevista para iniciar em outubro de 2020, estando sujeita a adiamento devido a pandemia de Covid19. Caso necessário, uma nova agenda será pactuada oportunamente com os pares.

AmostraEtapa hospitalar*Etapa por telefone
Parto
Puérperas
30 (M. 100 a 499 p/a)
50 (M. 500 ou mais p/a)
Entrevista presencialCartão pré-natalProntuário1a entrevista
43 a 60 dias.
2a entrevista
4 meses.
Perda Fetal Precoce
Puérperas
Total de admissões por abortamento durante etapa hospitalar.Entrevista presencialCartão pré-natalProntuárioQuestionário Urna1a entrevista
43 a 60 dias.
2a entrevista
4 meses.
Prática profissional
Médicos, Enfermagem, Psicólogos e assistentes sociais.
5 (M. 100 a 499 p/a)
10 (M. 500 a 1999 p/a)
20 (M. 2000 ou mais p/a)
Questionário auto-preenchido
Estrutura hospitalar
Gestores, Epidemiologia, Farmácia.
1Entrevista presencial

MM-MMG-NMM-OP
Mortalidade materna, morbidade materna grave, near miss materno e mortalidade perinatal

Os óbitos maternos e perinatais, e a morbidade materna grave, são importantes indicadores de saúde e compartilham dos mesmos determinantes, com estreita associação com as condições de vida, acesso e qualidade da assistência pré-natal e ao parto.

O estudo de caso aninhado ao NBII permitirá identificar a real magnitude dos óbitos hospitalares perinatais (fetais + neonatais precoces) e maternos, além da morbidade materna grave (MMG) e near miss materno (NMM), e seus determinantes em maternidades no Brasil.

AmostraEtapa hospitalar*Etapa por telefone
Parto
Puérperas
30 (M. 100 a 499 p/a)
50 (M. 500 ou mais p/a)
Entrevista presencialCartão pré-natalProntuário1a entrevista
43 a 60 dias.
2a entrevista
4 meses.
Perda Fetal Precoce
Puérperas
Total de admissões por abortamento durante etapa hospitalar.Entrevista presencialCartão pré-natalProntuárioQuestionário Urna1a entrevista
43 a 60 dias.
2a entrevista
4 meses.
Prática profissional
Médicos, Enfermagem, Psicólogos e assistentes sociais.
5 (M. 100 a 499 p/a)
10 (M. 500 a 1999 p/a)
20 (M. 2000 ou mais p/a)
Questionário auto-preenchido
Estrutura hospitalar
Gestores, Epidemiologia, Farmácia.
1Entrevista presencial

Estudos aninhados

MM-MMG-NMM-OP
Mortalidade materna, morbidade materna grave, near miss materno e mortalidade perinatal

Os óbitos maternos e perinatais, e a morbidade materna grave, são importantes indicadores de saúde e compartilham dos mesmos determinantes, com estreita associação com as condições de vida, acesso e qualidade da assistência pré-natal e ao parto.

O estudo de caso aninhado ao NBII permitirá identificar a real magnitude dos óbitos hospitalares perinatais (fetais + neonatais precoces) e maternos, além da morbidade materna grave (MMG) e near miss materno (NMM), e seus determinantes em maternidades no Brasil.

COVID-19
COVID-19 e gestação: estimativas de prevalência, fatores associados e desfechos maternos e perinatais

Em decorrência da pandemia de COVID-19 e das lacunas de conhecimento sobre a infecção pelo SARS-COV-2 em grávidas, foi proposto este estudo aninhado visando avaliar a infecção pelo SARS-COV-2 e a doença COVID-19 em gestantes e recém-natos no Brasil.

Os objetivos do estudo incluem gerar estimativas da prevalência da infecção pelo SARS-COV-2 na gestação nas cinco macrorregiões brasileira, identificar os fatores demográficos e socioeconômicos associados à infecção pelo SARS-COV-2 na gestação, e identificar os fatores associados a desfechos maternos e perinatais negativos decorrentes da infecção na gestação.

SAÚDE DO HOMEM
Estudo sobe transtornos emocionais nos pais, participação no planejamento da gravidez e vínculo com o bebê

Sumário.

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